6 dicas de como fazer uma transição de carreira mesmo estando empregado

Tia
Começou a perceber que não faz sentido continuar na atual carreira, porque no momento em que optou por ela era a opção que tinha, e hoje, com as mudanças do mercado se identifica com outras áreas, que possuem maior flexibilidade, oportunidades de crescimento, ou seja, tem conexão com o seu lado profissional e pessoal? Saiba que você não é único(a), existem milhares de pessoas por aí que já fizeram uma transição de carreira ou estão planejando.

Quando chega esse momento e você ainda tem o seu emprego facilita demais o processo, porque você não está sob pressão, preocupado com as contas, e pode fazer o processo com mais tranquilidade e equilíbrio emocional. Além disso, ainda pode usar o salário para investir em conhecimento, algo que se torna complexo quando está desempregado.

Iniciar esse processo pode resultar em uma grande mudança na sua vida, mas antes de partir para a ação, você precisa saber o melhor caminho a seguir para alcançar êxito nessa nova fase. E neste conteúdo você encontrará exatamente isso.

Vem com a Tia e confira!

Dica 1: Prepare o terreno

Podemos dizer que tudo nessa vida exige preparação, seja para os atos mais simples, como se alimentar, até os mais complexos, por exemplo, correr uma maratona ou uma mudança de carreira, no caso.

Qualquer que seja a preparação, sempre tem duas alternativas: dar certo ou errado, porque não depende só de nós, também estamos sujeitos aos fatores externos, que podem influenciar em qualquer etapa do processo. Por isso, é preciso estar bem preparado tanto na parte técnica quanto emocional, para que as dificuldades não sejam impedimento para seguir adiante.

Pensando na transição de carreira, a preparação começa onde você está, no emprego atual. Mesmo não estando satisfeito com a área ou cargo, é necessário fazer o seu melhor para fortalecer a sua marca pessoal no mercado. Porque as empresas são compostas por pessoas, e essas contratam pessoas antes do serviço.

Com toda essa facilidade de acessar informações, as empresas conseguem acompanhar o dia a dia dos profissionais, suas crenças, valores e comportamentos. Então, em um momento de transição, mesmo você não possuindo anos de experiência na nova área, as organizações terão uma noção de quem é você, consegue avaliar se o seus valores são condizentes com o que buscam e acabam simpatizando com seu lado comportamental, que atualmente é tão importante quanto o técnico.

Dica 2: Concilie as duas áreas

Ao decidir mudar de carreira, você não precisa largar tudo imediatamente, pois é uma etapa que exige preparação financeira e psicológica. Como já mencionamos no início no artigo, quando você possui um emprego, acaba sendo mais tranquilo o processo, porque ele funciona como um “porto seguro”.

Então, a dica é: se possível, faça a transição de forma gradual, conciliando as duas áreas ao mesmo tempo, mesmo que distintas. Para que você vá fortalecendo a sua marca pessoal, adquirindo confiança e conhecimento sem sufoco.

Dica 3: Tenha conhecimento sobre o seu ciclo profissional

Saber o momento que você está é fundamental para entender que na vida não temos uma fase única, que pode dar lugar ou não a uma transição de carreira.

De acordo com o artigo de Ricardo Dalbosco, mentor de marcas pessoais para carreiras de sucesso, até os 21 anos de idade, o foco é no aprendizado e em situações que promovem o desenvolvimento humano. A outra fase, dos 21 aos 42 anos, é o momento em que expandimos os horizontes, mas também enfrentamos algumas crises, individualidade e de talentos.

A terceira fase, dos 42 aos 63, se inicia com uma crise de autenticidade. Neste momento, muitos profissionais olham para as conquistas, para o que fazem e começam a refletir se aquilo realmente faz sentido. Com isso, começa a fase de busca do saber, que pode resultar em uma transição de carreira, para que a próxima fase da vida, a quarta, seja libertadora, com o futuro profissional desejado.


Entendendo isso, você percebe que o desejo de mudança pode surgir a qualquer momento e que cada ciclo você está mais maduro para realizar a transição, já que não se começa do zero, existe uma carga de conhecimento e desenvolvimento pessoal acumulado em cada etapa.

Dica 4: Alinhe as habilidades

Assim como as soft skills precisam estar alinhadas com o que o mercado busca, as hard skills além de estarem em sintonia com o atual mercado, precisam acompanhar os que estão sendo desenhados.

Por mais que as habilidades comportamentais ganharam muito peso, as técnicas continuam sendo extremamente necessárias. As duas precisam estar bem fortalecidas, porque se você se apoiar apenas no discurso de que as soft skills bastam, as chances da transição de carreira dar errado são grandes.

Dica 5: Acompanhe os profissionais

Alguns perfis profissionais no LinkedIn ou da sua convivência podem servir como mentores no processo de transição de carreira. Pois estas pessoas já possuem experiência na área na qual você deseja atuar, então podem facilitar a jornada, indicando caminhos mais assertivos.

Além disso, existem especialistas que não atuam na área que você almeja, mas trabalham traçando estratégias para pessoas que estão na mesma busca que você. Essas pessoas podem ser encontradas no LinkedIn também, inclusive tem alguns que são considerados Top Voices Carreira da plataforma.

Dica 6: Acredite, graduação não é o único caminho

Muitas pessoas adiam a mudança de carreira, por pensarem que é necessário fazer outra graduação. Ficam esperando o momento propício tanto em relação ao tempo, quanto financeiro. Essa espera pode levar anos para acontecer, ou simplesmente nunca chegar.

Acredite, existem outros meios. O diploma da faculdade para algumas áreas, como tecnologia, marketing, design e tantas outras não é obrigatório. Certificados em cursos específicos são suficientes. Claro, levando em consideração que você realmente aprendeu, desenvolveu a habilidade técnica e está apto para colocar em prática na nova carreira.

Para isso, você pode contar com plataformas de cursos online, como a Digitia, que se preocupa em escolher profissionais atuantes no mercado para ensinar os alunos, onde você pode escolher o caminho que deseja trilhar. Se for na área da programação o caminho já está pronto, é só escolher por onde começar, Python ou Java, um de cada vez para não confundir.

Por fim, mudar de carreira não é algo simples, exige dedicação e muito preparo, mas se você realmente quer, vai dar certo.

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